Jung e o arquétipo da música
Jung em Cartas 1946-1955 disse sobre a música:
É certo que a música, bem como o drama tem a ver com o inconsciente coletivo […]. De certa forma, a música expressa o movimento dos sentimentos (ou valores emocionais) que acompanham os processos inconscientes. O que acontece no inconsciente coletivo é por sua natureza arquetípico e os arquétipos têm sempre uma qualidade numinosa que se manifesta na acentuação do emocional. A música expressa em sons o que as fantasias e visões exprimem em imagens visuais.
Ouça agora Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung:
O ser humano é um ser musical
A música preenche sua vida desde a canção de ninar aos que recém nasceram até o réquiem. A música embala o sonho do que nasceu e do que morreu. São tendências estruturantes do pensamento, percepção e atuação do indivíduo na vida […]. Os arquétipos exercem “influência” na percepção e conduta do ser humano.
A música provoca emoções no ser humano e vale lembrar que os complexos na psicologia de Jung são conteúdos arquetípicos carregados emocionalmente. A música faz o ser humano rir, chorar, empolgar-se, acalmar-se e um mosaico de emoções podem ser ativados pela influência da música. Todas estas emoções suscitadas pela música são conteúdos psíquicos carregados de emoção. A música atrai emoções e este é o modus operandi do complexo psíquico e vale ressaltar que o núcleo de todo complexo é um arquétipo.
Se a música atrai emoções ela atua como uma força arquetípica
São ideias ou formas de pensamento que criam imagens ou visões que são as representações arquetípicas, havendo assim um determinante de predisposição interna para perceber o mundo de certa maneira e de orientar-se no mundo movido por estas forças arquetípicas.
Na antiga Grécia, acreditava-se que a música tinha sua origem nos deuses. Um exemplo de representação arquetípica da música é o deus Apolo, o deus das artes e, consequentemente da música. As Musas utilizavam a música para encantar até os próprios deuses. Na Grécia antiga os músicos eram tidos como descendentes de Apolo e das Musas.
A música toca o ser humano no corpo e na alma
Orfeu empreendeu uma jornada ao mundo subterrâneo de Hades e lá comoveu com sua música Hades e Perséfone. Hermes é considerado o criador da lira, um instrumento de cordas. A música era presente nas celebrações ao deus Dionísio e nos mistérios de Eleusis. Representações arquetípicas são inúmeras e nas mais variadas mitologias. A música faz parte da história humana e faz com que o ser humano perceba o mundo de forma diferente.
Lançando o álbum Arquétipos – O encontro com a sombra
São 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, codificador da psicologia analítica. As composições falam sobre arquétipos, signos, símbolos e o encontro com as nossas sombras. Traçam a jornada do anti-herói no cotidiano, o inconsciente coletivo e a busca de si mesmo. Isso não é um conceito. É um enigma.
Ouça agora Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung:
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