Músicos do Rio Grande do Sul – quem é…
Quem formou a velha guarda da música gaúcha? Resgatar a memória dos músicos que nasceram no Rio Grande do Sul ou que escolheram viver por esses pampas a sua arte. é uma tentativa de dar esses personagens o devido lugar de importância que tiveram no cenário musical brasileiro ou internacional.
Pedro Raimundo
Natural de Imaruí (SC) – (1927-1973)
Acordeonista, compositor e cantor
Em evidência nas décadas de 1940 e 1950, principalmente com a música Adeus, Mariana. Iniciou-se com música gauchesca e, transladando-se para o Rio de Janeiro, ficou conhecido como o gaúcho alegre do rádio. Por sempre se apresentar “pilchado” (ou seja, com a roupagem característica de gaúcho), acabou inspirando Luiz Gonzaga a se apresentar com a roupagem característica dos vaqueiros
Paulo Coelho
Natural de Porto Alegre/RS (1910-1941)
Pianista
O Paulo Coelho, ex-aluno do Conservatório de Música, trocara o erudito pelo popular, adotando os cafés, confeitarias, boates e salões de baile como palco.
E dava show de virtuosismo. Um mago a sua maneira, muitos anos antes de alguém com nome idêntico alçar-se a este posto.
Salvador Campanella
Maestro
Natural de um vilarejo perto de Nápoles (Itália) (1907-1985)
Ele era uma figura popular para os que viveram na época das grandes orquestras de rádio, tanto para os que ouviam a banda Municipal no antigo auditório da Praça da Matriz, quanto para o público dos concertos. Quando era ainda uma criança, o vulcão adormecido perto de sua casa entrou em erupção. Ele estava sozinho, dentro da casa. A mãe, desesperada, afirmou que se ele se salvasse mudaria o nome que, ate então, era Tomazzo. Por volta de 1932 a convite de alguns amigos músicos veio para o Brasil.
Radicou-se em Porto Alegre, para aqui fixar raízes. Iniciou suas atividades na Rádio Gaúcha, onde trabalhou ao lado de Radamés Gnatalli e Luis Cosmi.
Pablo Komlós
Maestro
Natural de Budapest (Hungria) (1907-1978)
Por mais de 10 anos trabalhou em Montevidéu, no Uruguai e, em 1950, mudou-se para Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, assumindo a organização e regência da recém-fundada Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), onde se manteve até 1978.
À frente da OSPA, tornou-se uma das mais dinâmicas personalidades musicais do Rio Grande do Sul em sua época.
Hardy Vedana
Foi um maestro, tenor e clarinetista brasileiro.
Natural de Erechim/RS – (1928-2009)
Hardy Vedana chegou em Porto Alegre em 1943. Na década seguinte passou a destacar-se como clarinetista de jazz e na década de 1960 liderou um grupo de dez músicos que se tornou famoso tocando música pela cidade na carroceria de um caminhão. Fundou e foi o primeiro presidente do primeiro clube de jazz de Porto Alegre.
Ele foi o idealizador e fundador, em 1997, do Museu da Imagem e do Som de Porto Alegre. Publicou, em 2006, a obra A Eléctrica e Os Discos Gaúchos, sobre a histórica gravadora de discos que existiu em Porto Alegre de 1914 a 1923, e sobre a loja onde eram vendidos esses discos, gramofones, etc. Escreveu também Jazz em Porto Alegre (1985), sobre um de seus gêneros musicais preferidos e deixou cinco livros prontos para publicação.
Lupicínio Rodrigues
Natural de Porto Alegre/RS (1914-1974)
Foi um cantor e compositor brasileiro.
Lupi, como era chamado desde pequeno, compôs marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que expressam muito sentimento, principalmente a melancolia por um amor perdido. Foi o inventor do termo dor-de-cotovelo, que se refere à prática de quem crava os cotovelos em um balcão ou mesa de bar, pede um uísque duplo, e chora pela perda da pessoa amada.
Constantemente abandonado pelas mulheres, Lupicínio buscou em sua própria vida a inspiração para suas canções, onde a traição e o amor andavam sempre juntos.
Elis Regina
Foi uma cantora brasileira.
Natural de Porto Alegre/RS (1945-1982)
Foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música na década de 1960 e descolava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de sua extensão vocal e de sua dramaticidade. Elis Regina morreu precocemente aos 36 anos, no auge da carreira, causando forte comoção no país e deixando uma vasta obra na música popular brasileira.
Radamés Gnattali
Foi um arranjador, compositor e pianista brasileiro.
Natural de Porto Alegre/RS (1906-1988)
Estudou com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre e violino com Olga Fossati; na Escola Nacional de Música, com Agnelo França. Terminou o curso de piano em 1924 e fez concertos em várias capitais brasileiras, viajando também como violista do Quarteto Oswald, desde então passou a estudar composição e orquestração.
Em 1939 substituiu Pixinguinha como arranjador da gravadora RCA Victor. Durante trinta anos trabalhou como arranjador na Rádio Nacional. Foi o autor da parte orquestral de gravações célebres como a do cantor Orlando Silva para a música Carinhoso, de Pixinguinha e João de Barro, ou ainda da famosa gravação original de Aquarela do Brasil (Ary Barroso) ou de Copacabana (João de Barro e Alberto Ribeiro) – esta última imortalizada na voz de Dick Farney.
Octavio Dutra
Foi um músico brasileiro.
Natural de Porto Alegre/RS (1884-1937
Um dos precursores do chorinho no Brasil. Hoje praticamente esquecido, o músico deixou cerca de 500 composições e era uma estrela na cena cultural de Porto Alegre nas décadas de 1920 e 1930.
Iniciou seus estudos musicais na Escola de Belas Artes, com o professor Murilo Furtado. Em 1910, ingressou no Conservatório de Música de Porto Alegre, onde estudou harmonia e contraponto. Aos 15 anos, começou a compor suas primeiras valsas. Foi ensaiador e compositor de marchas-ranchos para os primeiros blocos carnavalescos de Porto Alegre, como “Os Tigres” e “Os Batutas”.
É também considerado o introdutor do bandolim e do violão no Rio Grande do Sul. Otávio Dutra é nome de rua em Porto Alegre, no Bairro Santa Teresa.
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Plauto Cruz
Foi um flautista e compositor brasileiro.
São Jerônimo/RS (1929-2017)
Plauto Cruz apresentava sua música em teatros e casas noturnas ao lado de grandes nomes da Música Popular Brasileira. Fez parte do espetáculo O Choro é Livre, ao lado do também flautista Altamiro Carrilho. Foi o arranjador da música “Maria Fumaça”, da dupla Kleiton & Kledir, de 1980.
Alcides Gerardi
Rio Grande/RS (1918-1978)
Foi cantor e compositor brasileiro.
Nas décadas de 1950 e 1960, gravou alguns LP’s que fizeram sucesso razoável, especialmente os de bolero. Seu último LP, gravado em 1976, foi uma homenagem aos quarenta anos de carreira do compositor Leonel Azevedo. Gerardi veio a falecer dois anos depois, em decorrência de um acidente automobilístico, ao voltar de um show, na Via Dutra.
Nélson Gonçalves
Foi um cantor e compositor brasileiro.
Santana do Livramento/RS (1919-1998)
Segundo maior vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 79 milhões de cópias vendidas até março de 1998, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões. Foi também o artista que mais tempo ficou em uma mesma gravadora: foram 59 anos com a RCA Victor/BMG Brasil. Seu maior sucesso foi a canção “A Volta do Boêmio”.
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Túlio Piva
Foi Cantor e compositor.
Natural de Santiago/RS (1915-1993)
Túlio Piva ganhou destaque pelo pioneirismo ao compor sambas com um “sotaque gaúcho”, com a poética mistura de suas influências fronteiriças, tango e o samba do Rio de Janeiro. Um gaúcho descendente de italianos, que em suas canções falava sobre a vida no morro, pandeiro e batucada. Entre as principais obras de Túlio destacam-se os sambas “Gente da Noite”, conhecido como o hino da boemia de Porto Alegre e nome de uma casa noturna, que funcionou na Avenida João Pessoa, nos anos 80.
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