Não se abandone
Não se abandone.Um vídeo sobre TRANSFORMAÇÃO. Se aproximando do lançamento do álbum Arquétipos, o encontro com a sombra, que é um trabalho que fala muito sobre reconhecer tudo de bom e ruim que somos e principalmente de afeto sincero com as nossas sombras.
Não se abandone
Isso não é um conceito. É um enigma. Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, fundador da psicologia analítica.
Se vou morrer sem saber o que ou quem realmente sou, por que deixar que o que me faz mal permaneça por mais tempo? Eu quero o melhor de mim.
A minha alma é o que tenho de mais valioso aqui e, dentro das minhas muitas crenças, o meu corpo é a morada dela.
Quero ser pipoca
Eu escolhi trabalhar com arte. Nela, eu expresso aquilo que não pode ser fabricado nem industrializado. E querer me sustentar disso exige extrema dedicação, observação e paciência. Mas na rotina da vida gosto de coisas simples, como a pipoca, que me alimenta quase que diariamente.
“eu não nego a vaidade. Não tem como abrir mão da matéria”
Um lanche infantil, genuíno e inocente. E maduro. Que pra ser quem é – expansivo, crocante, macio, angelical – precisa deixar de ser milho, o que consiste em passar por uma prova de fogo de altíssima temperatura e romper um monte de fibras e cascas. Curioso. Uma analogia da existência.
O sentimento de rasgar, romper, pular, transgredir, bate forte aqui dentro. Me hipnotiza a ideia de superação, me encanta ser pipoca. E eu não nego a vaidade. Não tem como abrir mão da matéria.
Aceitar as sombras
Abraçar as nossas partes – mesmo as mais sombrias delas – é ir tirando aos poucos as casquinhas ao redor do milho. Acho que a minha arte se propõe a isso. E a minha arte sou eu. Me observo quase que o tempo inteiro e me permito o uso incontrolado da audição. Cansa. Vicia. A música pra mim é irresistível, mas não necessariamente fácil. Tem música que flui e tem música que não flui, que eu tenho que refazer e desfazer e recomeçar e apagar e excluir e começar de novo. É um trabalho solitário, às vezes doloroso, mas indissociável de mim.
Não é o que é mas sim o que estamos
O objetivo desses processos todos é pura e simplesmente conectar aquilo que é visível com o que está intrínseco. Quando se começa essa busca, não adianta querer fugir do encontro consigo mesmo. E ele acontece várias vezes. Também não adianta desaparecer e aparecer de novo daqui um tempo dizendo que fiz um tratamento com babosa. Me aceitar e entender a diferença entre quem sou e quem eu estou… acho que esse é o gatilho! Não exatamente sou o que estou.
Afinal, que o nosso exterior diz sobre nós?
Usamos muitas coisas que nos deixam mais bonitos – chapéu, boné, roupa, maquiagem, sapato, barba. O cabelo é só mais um acessório. E tá tudo bem. Colocar cabelo não é uma fuga. É uma solução. Me reconheci, me reencontrei. Então vamos abrir esse assunto? Ele só é bom.
Lítera – Prometheus
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