O que é inconsciente Coletivo?
O que é inconsciente Coletivo? O inconsciente coletivo pode ser visto como a “mãe” da consciência, a sombra da consciência, que a gesta e deixa nascer depois de um processo em que o ego, seu centro, vai se formando pouco a pouco durante a infância, a partir das experiências sendo vividas, no meio em que se desenvolve a criança.
O próprio ego, centro da consciência, é definido por Jung como um complexo, dada sua maneira de se constituir, que é a mesma de todos os complexos.
Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, fundador da psicologia analítica.
O inconsciente coletivo
Inconsciente Coletivo, segundo o conceito de psicologia analítica criado pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, é a camada mais profunda da psiquê. Ele é constituído pelos materiais que foram herdados, e é nele que residem os traços funcionais, tais como imagens virtuais, que seriam comuns a todos os seres humanos. O inconsciente coletivo também tem sido compreendido como um arcabouço de arquétipos cujas influências se expandem para além da psiquê humana.
Sensações, pensamentos, memórias, rituais, mitos… A humanidade partilha elementos comuns que, segundo a teoria do inconsciente coletivo de Carl Jung, configuram uma espécie de herança psíquica. Estaríamos, portanto, frente a um “baú” de significados que herdamos como grupo social e que, de algum modo e segundo essa teoria, afeta o nosso comportamento e as nossas emoções.
biblioteca universal
A teoria de Carl Jung e sua proposta sobre o inconsciente coletivo refletem, na verdade, muitos de nossos instintos, de nossas pulsões mais profundas como seres humanos: aí estão o amor, o medo, a projeção social, o sexo, a sabedoria, o bem e o mal, etc. Assim, um dos objetivos do psicólogo suíço era conseguir que as pessoas construíssem um “eu” autêntico e saudável, no qual todas essas energias, no qual todos os arquétipos, estivessem em harmonia.
Ao mesmo tempo, um aspecto não menos interessante sobre o inconsciente coletivo de Carl Jung é que, assim como ele explicou, essa energia psíquica vai mudando com o tempo. Em cada geração há variações culturais, sociológicas e ambientais. Tudo isso teria um impacto em nossa mente e nos estratos inconscientes nos quais novos arquétipos vão se formando.
Inato no ser humano
O inconsciente coletivo como algo “inato no ser humano”, algo similar a uma “biblioteca universal” à qual todo ser humano tem acesso. É difícil de entender e inclusive de aceitar, mas é uma ideia que não está isenta de uma certa beleza: todas as pessoas têm o mesmo legado que nos torna únicos, algo que reside em uma parte do nosso cérebro como um pequeno baú que, mesmo que não nos lembremos, está lá.
O inconsciente coletivo e os sonhos
Foi Carl Jung que utilizou este termo baseado em sua grande experiência em psiquiatria. Para ele, em nossa mente existem alguns conceitos chamados de “arquétipos”. São como as dimensões básicas da humanidade: o amor, o medo, a integridade, o ego… São dimensões essenciais que todos nós sentimos da mesma forma, algo inato que adquirimos ao nascer e herdamos dos nossos pais, e estes, por sua vez, também herdaram dos seus pais. Mas, como acessar e se lembrar de tudo isso?
Arquétipos – O encontro com a sombra é um disco diferente: são 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, fundador da psicologia analítica.
Como lembrar que sabemos andar de bicicleta e como flutuamos para nadar? Segundo Jung, podemos chegar ao inconsciente coletivo através dos sonhos, por isso as suas investigações se concentravam no campo dos sonhos. É nesse momento que temos acesso a esse inconsciente que todos nós compartilhamos.
Existe realmente um inconsciente coletivo?
Para aceitar a existência do inconsciente coletivo precisamos acreditar que a vida, o universo inteiro, é como uma matéria viva. Samuel Batler disse que toda forma de vida tem uma memória inconsciente, inclusive os próprios átomos.
Tudo isso demonstraria que quando nascemos chegamos a este mundo com uma espécie de memória herdada geneticamente desde a origem do ser humano, algo que fomos guardando inconscientemente na nossa memória geração após geração. Todos nós sentimos os mesmos impulsos: amor, raiva, medo, tristeza… são emoções muito fortes que estão arraigadas no nosso corpo e todos nós sabemos reconhecer. Existem, por exemplo, alguns tipos de medo que compartilhamos como o medo da escuridão, certamente um instinto básico de sobrevivência.
Mergulhados no sono
De acordo com Jung os seres humanos têm sonhos muito semelhantes, imagens que acessamos durante esses instantes em que estamos mergulhados no sono, onde vivemos situações, visões e experiências que não sabemos como explicar, e que por sua vez se repetem nos sonhos de outras pessoas e em culturas diferentes.
Talvez não seja mais do que um sonho de um psiquiatra freudiano ou talvez seja verdade que todos nós compartilhamos uma “biblioteca da sabedoria”.
Compartilhando histórias
Nas pesquisas para a composição do nosso novo disco “Arquétipos O encontro com a sombra”, acabamos descobrindo um monte de histórias esquecidas da nossa cidade… decidimos compartilhar com quem mais quisesse ouvir!
Então, montamos uma agenda até o final de outubro para rolar a caminhada “Porto Alegre Mal Assombrada” todos os sábados (todos esgotados) e domingos! Só mudamos um pouco o sistema: as inscrições agora serão online, através de um site.
Para se inscrever é só clicar aqui!
Corre que as primeiras datas já esgotaram todas as vagas!
Quem somos nós, quem faz as caminhadas?
A Lítera é uma banda que sempre teve como característica fazer álbuns esteticamente conceituais, trazendo significados além da música. Fomos nós que espalhamos 52 mil adesivos pelo mundo com a pergunta “vc já viveu um amor impossível?”, que só mais tarde virou música. A gente vive um amor impossível com a cidade e que se confunde com a nossa jornada, com a nossa história, as pessoas, os amores, as paixões, os cafés e os sonhos.
Pra nós, não interessa discutir a história de uma forma científica e fria. Estamos atrás da emoção, da aventura. Quando assistimos Harry Potter, não dá pra ficar pensando: “nossa, mas é impossível voar com uma vassoura…”. Pra nós, o mais importante é o lúdico, a mensagem por trás dos símbolos, os enigmas, as chaves secretas.
Como surgiu a ideia?
A ideia surgiu a partir da pesquisa da banda para o terceiro disco e o inconsciente coletivo de Porto Alegre. Quais são os arquétipos de quem vive/nasce aqui? O que gira nesta egrégora do paralelo 30? O que a cultura e nossos ancestrais nos deixaram ou estão tentando nos dizer?
Lançando o álbum Arquétipos – O encontro com a sombra
São 12 canções baseadas nos sonhos, estudos e memórias de C. G. Jung, codificador da psicologia analítica. As composições falam sobre arquétipos, signos, símbolos e o encontro com as nossas sombras. Traçam a jornada do anti-herói no cotidiano, o inconsciente coletivo e a busca de si mesmo. Isso não é um conceito. É um enigma. O álbum oficial já está disponível, clique aqui pra ouvir.
Como participar?
Entre no site, escolha o sábado da sua preferência e preencha seus dados: https://www.eventbrite.com.br/e/porto-alegre-mal-assombrada-historias-macabras-e-rejeitadas-tickets-66369345499
AVISO / TW
Durante o passeio, surgem histórias de suicídio, racismo e cárcere privado. Se isso ativa algum gatilho mental prejudicial em você, recomendamos que não participe do evento.
O Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
> Ligue para 188 <
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