HOMENAGEM – BANDA CECAC TOCANDO MERGULHO – LÍTERA |…
Era a segunda vez que iriamos tocar na cidade de Serrana em São Paulo, durante a turnê do Caso Real. Já se passavam 3 anos da primeira vez, em 2013, que já tinha sido, metaforicamente falando, um reencontro. Foi um show especial, mudou por completo todos nós. A relação que estabelecemos com aquelas pessoas é algo que não se explica, a gente sente. E sente muito.
Na música Prometheus do novo álbum Arquétipos, o encontro com a sombra, na letra fala:
Rô, Paulo e Brasileiro um Caipiro Rock/Serrana, Peu, CECAC e a terra tão vermelha/As ruas que corriam, só eu não sentia/Que tudo em volta me sorria em plena luz do dia
Clicando aqui você por conhecer o Ricardo Brasileiro, o Paulo aqui, o músico Peu nesse outro vídeo e a Rô, nesse outro. O Caipiro Rock é um festival do qual a Lítera já tocou 2 vezes e foi transformador nas nossas vidas.
Na segunda vez, já tínhamos conversado entre nós, que era impossível ser tão especial quanto foi daquela vez, mas que com certeza seria um show alto astral. Mas aprendemos mais uma lição: nunca subestimar a capacidade de emocionar que esse povo tem.
São artistas, músicos, operários da arte, gente do povo, gente da gente, assim como a gente, que sabem a dificuldade que é cada conquista por menor que possa parecer.
Mergulho é sobre abrir mão da sua segurança, de um lugar seguro
Pra se jogar além da arrebentação por amor a algo tão maior, que não cabe numa descrição de youtube. As imagens falam por si. Serrana, São Paulo, inverno paulista de 2016.
Abra o coração | Um #TBT sobre mergulho, dor, história e ir além.
Na arrebentação
Quando a gente se permite sentir dor, a gente perde o controle da situação. E perder o controle pode ser desesperador se a gente não sabe viver na vulnerabilidade.
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Mas é na vulnerabilidade que estão as experiencias. É na vulnerabilidade que coisas incríveis podem acontecer.
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Se a gente ainda relaciona vulnerabilidade com fraqueza, é pq estamos sendo guiados pelo medo. Mas não é no medo que se constrói uma história. É preciso muita coragem pra expor o que sente, pra sair de um oficina mecânica no bairro Sarandi e querer ser artista no mundo.
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Esse show de 2014 foi um mês antes do pai do André partir. Ele tava no hospital e, nesse dia, o médico tinha falado pra família já se preparar pra ida dele 💔
Se preparar e compreender a partida de alguém não exclui o sofrimento nem tira a saudade da presença. Dói igual.
No meio desse caminho tem a nossa própria história sendo escrita. E, depois que passa um tempo, é sempre bom revisitar o que vivemos, como agimos, quando doeu, quando alegrou…
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Se a gente não faz isso, a gente cai naquele padrão de achar que não fizemos nada, que não construímos nada. Focamos no que ainda não realizamos e esquecemos de dar valor pra tudo o que nos trouxe até onde estamos. Olhar pra isso faz a gente lembrar do quanto ainda temos pra curar e também o quanto de força existe aqui dentro.
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O caminho é uma construção, que só se mantém firme se tiverem algumas dores no meio do processo. E sabe qual é o lance? É que a gente precisa seguir. Sem ignorar a dor, mas sem se deixar paralisar por ela.
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O André tava cantando sem cantar, mas é que a música tinha que acontecer, pq Mergulho fala sobre se jogar e ir além da arrebentação. Fala sobre não parar. De levar junto o que tiver que levar, mas IR. Ser como um barco: navegar.
Nossas músicas estão em todas as plataformas pra ouvir grátis. Vc tem coragem de encarar a sua própria sombra?
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